Aproximadamente 357 sacerdotes trabalham para evangelizar onze milhões de pessoas, junto a mais de dois mil fiéis que oferecem suas casas onde não há tem templos. São algumas das cifras da Igreja que o Papa Francisco encontrará durante sua visita à Cuba, no próximo dia 19 de setembro.

A ilha de Cuba – batizada como “Juana” por Cristóvão Colombo –, conheceu o Evangelho no século XVI com a chegada dos espanhóis. Hoje, de acordo às cifras facilitadas ao Grupo ACI pelo Arcebispado de Havana, a Igreja conta com 650 templos no país, dos quais 325 são paróquias.

Entretanto, em muitas áreas do país os templos são escassos. Isto levou a que durante a década de 70 se impulsionassem as “Casas Missão”, que são as “novas comunidades construídas em bairros ou novos locais sem templos, e têm como sede casas particulares que os proprietários facilitam para orar, em algumas ocasiões celebrar missa”. Atualmente existem 2.300 destas casas; cerca de 62% estão em zonas rurais.

Este trabalho evangelizador é impulsionado por 180 sacerdotes diocesanos e 117 pertencentes às ordens religiosas, apoiados por 84 diáconos permanentes; distribuídos pelas onze dioceses existentes em Cuba.

Nesse sentido, atualmente, a Igreja em Cuba tem três arcebispos (Havana, Camagüey e Santiago de Cuba); e doze bispos, dos quais dois são auxiliares e dois são eméritos.

Do mesmo modo, 96 comunidades religiosas estão presentes na ilha, 70 delas são femininas e 26 masculinas.

O Santo Padre estará em Cuba entre os dias 19 e 22 de setembro, visitará Havana, Holguín e Santiago de Cuba. Em cada cidade, presidirá uma Missa.

Além do encontro com as autoridades, o Papa Francisco também irá se reunir com o clero local, com os jovens no Centro Cultural Padre Félix Varela (Havana), abençoará a Cidade da Loma de la Cruz e Holguín, e ainda visitará o Santuário da Virgem da Caridade do Cobre (Santiago de Cuba). No dia 22, o Papa partirá para os Estados Unidos.