O médico urologista Paul Church, com uma reconhecida carreira de 30 anos, foi demitido do Centro Médico Beth Israel Deaconess (BIDMC) – hospital docente da Escola de Medicina de Harvard –, por ter criticado o risco do comportamento homossexual e mencionar as doenças relacionadas a tal conduta.

Church, membro da faculdade da Escola de Medicina de Harvard, foi demitido por supostamente violar “padrões de comportamentos profissionais estabelecidos”, logo depois de “comunicar… pontos de vista não requeridos sobre a homossexualidade, os quais eram ofensivos para a equipe do BIDMC”.

Entre os pontos de vista que seus chefes consideraram “ofensivos”, estão conclusões como que “a evidência é irrefutável de que os comportamentos comuns dentro da comunidade homossexual são insalubres e com grandes riscos para diversas consequências médicas graves, inclusive doenças sexualmente transmissíveis, como por exemplo o HIV/Aids, o câncer anal, a hepatite, as infecções intestinais parasitárias e transtornos psiquiátricos”.

“A esperança de vida é reduzida expressivamente como consequência do HIV/Aids, complicações dos outros problemas de saúde e também o suicídio. Somente por estes motivos deveria ser repreensível à comunidade médica, pois esta tem a obrigação de promover e ser exemplo de comportamentos e estilos de vida saudáveis”, assegurou o Dr. Church, por meio de uma mensagem difundida há 11 anos, com ocasião de um evento do lobby gay patrocinado pelo BIDMC.

O Dr. Paul Church realizou uma extensa investigação sobre o câncer de próstata e de bexiga e advertiu que “celebrar perversões sexuais é muito inapropriado, especialmente dentro de um centro médico, lugar no qual devemos ser conscientes das consequências negativas que estes comportamentos de alto risco trazem para a saúde”.

Quando promovem estes comportamentos, “ignoram a desonra das convicções religiosas e objeções morais que muitos membros da comunidade hospitalar compartilham e que são totalmente opostos a estes comportamentos”.

As cifras dos Centros responsáveis pelo Controle de Doenças (CDC, na sigla em inglês) – órgão nacional de saúde dos Estados Unidos – concordam com o Dr. Paul Church. De acordo com as investigações feitas pelo CDC, os homens que praticam sexo com outros homens, especialmente os afro-americanos, são os mais afetados pelo HIV/Aids.

Embora representem apenas 12% da população dos Estados Unidos, os homens afro-americanos que se dedicam a uma atividade sexual com outros homens representaram 44% de novas infecções do HIV nesse país em 2012 e 41% das pessoas que estão com HIV/Aids. Os hispanos/latinos, por sua vez, somam 20% das pessoas que estão com HIV nos Estados Unidos.

No total, 63% de novas infecções por HIV são transmitidas entre homens que praticam sexo com outros homens.

Em uma entrevista recente, o Dr. Church explicou que “o que está acontecendo aqui no Centro Médico Beth Israel Deaconess é que (os grandes funcionários) decidiram que é algo admirável promover as atividades do grupo (lobby gay) e qualquer pessoa que critique esse ponto de vista é, obviamente, um perturbador, um fanático e uma pessoa que não pode ser tolerada, sem importar quão sensato e razoável seja o outro ponto de vista”.