Depois da aprovação por parte do Parlamento espanhol dos "casamentos" homossexuais, o Arcebispo e Diretor das Obras Missionárias Pontifica da Espanha (OMP), Dom. Francisco Pérez González, qualificou estas uniões de contradição, falsificação e corrupção moral.

Em uma nota enviada à agência Fides, o Ordinário Castrense assinalou que o "mal chamado ‘casamento homossexual’" é "uma contradição, uma falsificação e uma corrupção moral posto que vai contra a lei natural e a lei de Deus em definitiva".

"É uma aberração horrível que vai contra a força da mesma razão da sinderese e do senso comum. Não se pode chamar de casamento uma união homossexual posto que é uma mentira. Matrimônio é a relação e união de um homem e uma mulher. O que sai deste âmbito é uma falsificação", acrescentou.

Objeção de consciência

Na nota referida, o Arcebispo manifestou sentir-se "ofendido profundamente" pela lei recentemente aprovada pelo Congresso dos Deputados e fez um chamado a argumentar, tal como o fez em dias passados o presidente do Pontifício Conselho para a Família, Cardeal Alfonso López Trujillo, a "objeção de consciência".

"Devemos como cristãos nos opor e a 'objeção de consciência" deve fazer-se como uma resposta clara e evidente à luz da fé e como resposta a nossa dignidade humana e crente", expressou Dom. Pérez González.

Depois de pedir o império da razão e a valorização do gênero humano, o Prelado disse que "o tempo dará seu veredito e será tarde para muitos que agora 'alegremente' aprovam tal aberração. A mentira ao final tira o chapéu e só a verdade irá imperar. Assim aconteceu na história e assim acontecerá sempre".

"Sobre Deus não se discute, a Deus se obedece, adora e ama; daí que um fiel e um cristão católico não pode aprovar tal corrupção. Quem contradiz a Deus que se atenha às conseqüências", concluiu.