O escândalo que ocasionou a revelação de que a multinacional abortista Planned Parenthood trafica os órgãos dos bebês abortados em suas instalações fez com que sua própria presidenta, Cecile Richards, difundisse um vídeo no qual tenta explicar esta realidade, um tema que atualmente é ausente em muitos meios de comunicação.

Por que é tão importante para a Planned Parenthood se defender rapidamente e antes que este escândalo seja difundido? Porque, de acordo ao seu próprio balanço anual 2013-2014, recebe 1,4 milhões de dólares por dia (528 milhões de dólares ao ano), provenientes de impostos americanos.

Não foi em vão que investiram pelo menos 1,7 milhões de dólares na campanha de reeleição presidencial do atual presidente dos Estados Unidos Barack Obama.

Estas são algumas mentiras que foram publicadas depois do comunicado da presidente da clínica abortista, Cecile Richards:

1. Cecile Richards assegura que a Planned Parenthood brinda “uma grande variedade de serviços” médicos além do aborto.

Cada vez que começa uma campanha para pedir que acabe o financiamento com impostos a Planned Parenthood, a organização abortista explica que não somente se dedica ao aborto, mas de muitos outros tratamentos médicos.

A verdade é que seus serviços de prevenção de câncer diminuíram cerca de 17% e seus serviços anticoncepcionais diminuíram em 4% no período 2013-2014. Os abortos, entretanto, aumentaram.

Entre 2011 e 2013, a Planned Parenthood realizou quase um milhão de abortos nos Estados Unidos.

Ainda entre o item “anticoncepção”, que segundo a Planned Parenthood soma 34% de serviços que realizam, podemos encontrar o rastro do aborto.

Dos 3,5 milhões de “serviços e informação de controle de natalidade” reportados pela organização abortista no período 2013-2014, 1,4 milhões são de kits de “anticoncepção de emergência”. Quer dizer, medicamentos abortivos que acabam com o embrião humano.

2. Richards assegura que a Planned Parenthood realiza o “aborto legal e seguro” e que o que aconteceu com o vídeo que denuncia as atividades da sua organização são “demandas revoltantes sobre programas que ajudam as mulheres a doarem tecido fetal para investigação médica”.

O aborto nunca é “seguro” porque, em princípio, em um procedimento deste tipo, sempre morre um ser humano: o bebê.

Mas não só morrem bebês. Abundam os casos de mulheres falecidas em instalações de aborto “legais e seguras” nos Estados Unidos.

O dramático caso de Marla Cardamone, por exemplo, está documentado – junto ao de muitas outras – na página http://www.safeandlegal.com, e revela com crueldade o sofrimento que as mulheres enfrentam dentro de um centro abortista.

3. Richards insiste que o que se discute no vídeo é “tecido fetal” destinado à doação para “investigação médica”.

Quando a presidente da Planned Parenthood diz “tecido fetal”, na verdade, fala de órgãos inteiros, diversos, como os que descreve a doutora Deborah Nucatola no polêmico vídeo que originou o escândalo: “nós somos muito bons em conseguir corações, pulmões e fígados porque sabemos como fazê-lo: se eu não quiser esmagar essa parte, eu vou esmagar mais embaixo ou em cima e ver se eu posso obter tudo intacto”.

É claro que a Planned Parenthood quer aproveitar cada órgão que for possível, porque, diz Nucatola – de acordo com a transcrição do vídeo inteiro –, “vai ser desperdiçado de outra forma. Isso é que seria um desperdício. É um completo e total desperdício”.

Para investigação? Quem sabe. De acordo com as declarações de Nucatola, “algumas pessoas procuram por partes inferiores também, mas isso é bem simples. É fácil. Eu não sei o que estão fazendo com aquilo, acho que eles queriam músculos”.

4. Diz Richards em seu vídeo oficial: “Nossa principal preocupação é o cuidado compassivo que brindamos”... ignorando esta grave denúncia: http://www.acidigital.com/noticias/planned-parenthood-realizou-aborto-em-uma-menor-estuprada-e-a-devolveu-ao-seu-agressor-90888/

5. Cecile Richards também pediu desculpas “pelo tom e pelas declarações desta empregada (Deborah Nucatola), pois fala de uma maneira que não transmite a compaixão”, assegurando que esta caracteriza a Planned Parenthood.

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Curiosamente, no final do polêmico vídeo que começou este grande escândalo da Planned Parenthood, os atores que interpretaram supostos compradores também saudaram Cecile Richards, que elogiou a Dra. Deborah Nucatola e a qualificou como “incrível”.

6. Para a presidente da Planned Parenthood, os grupos pró-vida “nunca estiveram preocupados na proteção da saúde e da segurança das mulheres, pois sua missão é proibir completamente o aborto”.

Diferentemente da Planned Parenthood, as organizações pró-vida sempre estiveram e estão dispostos a ajudar as mulheres, sobretudo na sua saúde e segurança. Por isso, as ajudam a evitarem, em primeiro lugar, o aborto. Students For Life, Priests For Life, Manto do Guadalupe e muitas outras organizações nos Estados Unidos e em diversas partes do mundo sempre acompanham as mulheres para sustentar as mães e seus bebês.

 

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