Ao receber nesta manhã os membros das Igrejas Cristãs e das comunidades eclesiásticas do Ocidente, assim como os das religiões não cristãs, o Papa Bento XVI assegurou que a Igreja seguirá construindo pontes de amizade com os seguidores de todas as religiões a fim de obter o bem das pessoas e da sociedade.

"Asseguro-lhes que a Igreja quer seguir construindo pontes de amizade com os seguidores de todas as religiões para procurar o bem verdadeiro de todas as pessoas e da sociedade inteira", disse o Santo Padre reunido com seus convidados na Sala Clementina.

Ao saudar os delegados das Igrejas Ortodoxas, das Igrejas Ortodoxas Orientais e das comunidades eclesiásticas do Ocidente, Bento XVI disse que sua presença nas últimas jornadas celebradas no Vaticano "foi muito mais à frente que um gesto de cortesia eclesiástica". "Sua participação no luto da Igreja Católica por seu desaparecimento demonstrou que grande e verdadeira é a paixão comum pela unidade".

Mais adiante, o Papa destacou que queria reafirmar "o compromisso irreversível" do Concílio Vaticano II de caminhar para "a plena comunhão que Jesus desejou para seus discípulos". Assim, assinalou que a presença dos delegados era "um sinal de participação e de apóio para o Bispo de Roma", a fim de obter esta meta.

Depois de agradecer a presença de membros da comunidade muçulmana na audiência, o Papa expressou sua "avaliação pelo crescimento do diálogo entre muçulmanos e cristãos, tanto no âmbito local como no internacional" e reiterou sua vontade de construir pontes de amizade com todas as religiões.

Ao assinalar que o mundo atual está marcado pelo conflito, o Papa Bento XVI recordou que a paz é um dom, mas também uma tarefa a que devem comprometer-se todos os povos.

Por isso, o Pontífice convidou finalmente a todos, a "transformar-se juntos em artífices da paz, em um compromisso recíproco de compreensão, de respeito e de amor".