O Presidente do Pontifício Conselho para a Família, Cardeal Alfonso López Trujillo, assinalou que não lhe devem atribuir ao Papa Bento XVI juízos que não correspondem à sua pessoa já que o Pontífice é uma pessoa dialogadora, inteligente, com senso de humor e que valora a amizade.Em diálogo telefônico de Roma com uma emissora colombiana, o Cardeal indicou que quem chama o Papa “conservador” ou “pessoa dura” não sabe quem é Bento XVI. “Ele não é uma pessoa férrea”, mas sim “dialoga enormemente”, afirmou.Depois de esclarecer que ditos qualificativos não têm sentido na Igreja, o Cardeal López Trujillo afirmou que o Santo Padre é um grande teólogo e “grande perito do Concílio Vaticano II”. É além disso, depois do Papa João Paulo II, “o autor que mais livros tem difundidos em todas as línguas”. Acrescentou que “é uma pessoa muito brilhante” que “acompanhou ao anterior Papa como seu mais intimo colaborador no campo da doutrina”.Referindo-se a Colômbia, o Cardeal assinalou que Bento XVI quer “muito ao país”. Destacou que como Cardeal visitou terra colombiana em 1972, quando ficou por um mês e retornou em outras duas ocasiões.
O Pontífice “é um homem de coração universal e vai trabalhar na evangelização pelos pobres e sobre tudo será umo Papa da paz. Nisso a Colômbia terá um grande espaço em seu coração”, afirmou.Por outro lado, em declarações a um meio espanhol, o Cardeal López Trujillo indicou que para a Igreja a eleição do Cardeal Ratzinger como Papa “é sem dúvida uma grande bênção”. Adicionou que “fala perfeitamente espanhola e portuguesa e conhece de primeira mão a realidade que se vive na América Latina”.Ao perguntar-se o se o Santo Pai for “um homem rígido, intolerante e inclusive arbitrário”, esclareceu que “esses são mitos falsos que criou a imprensa”. ”Para poder qualificar a uma pessoa terá que conhecê-la, segui-la e, no caso de Sua Santidade, lê-la. Em realidade caricaturaram a imagem do Bento XVI”, afirmou. Acrescentou que o Papa “é reconhecido no Vaticano por sua simplicidade e tolerância” e que a partir de agora os católicos “temos que aprender