Líderes católicos e de outras confissões cristãs pediram ao governo que proíba um programa de “reconversão” ao hinduísmo, lançado recentemente por uma organização extremista.

Conforme informou o Times of India no dia 5 de janeiro, em Punjab, os líderes cristãos acusaram o premier Narendra Modi de oferecer “um apoio tácito” à iniciativa dos radicais de Rashtriya Swayamsevak Sangh.

A Igreja Católica, a igreja do exército de salvação e a igreja do norte da Índia, anunciaram ações legais contra as conversões forçadas. Em conferência de imprensa, indicou-se que Modi deveria dar uma declaração clara de que o governo não foi capaz de deter estes programas chamados “ghar wapsi” (retorno a casa).

“Manter silêncio sobre um tema tão sensível demonstra a sua aprovação silenciosa”, indicaram.

O Bispo de Jullundur, Dom Franco Mulakkal, disse que estas conversões são usadas pelos fundamentalistas para dividir as comunidades dalit (os intocáveis) com fins políticos.