O presidente do Instituto de Política Familiar (IPF), Eduardo Hertfelder, afirmou que o Governo tem a "obrigação ética de debater, prévio a qualquer outra medida, a Iniciativa Legislativa Popular (ILP) que, promovida pelo Foro Espanhol da Família, superou as 500.000 assinaturas necessárias para debatê-la no Congresso dos Deputados".

Em uma nota de imprensa Hertfelder assinala que "a consecução das assinaturas necessárias para debater no Congresso uma proposta de modificação o Código Civil que explicita que o matrimônio está composto por um homem e uma mulher denota por uma parte a clara sensibilidade familiar que existe na sociedade e o grande apoio social que está tendo esta iniciativa".

"Este enorme respaldo social é o que vincula e obriga eticamente o Executivo a não implementar medidas nem aprovar leis relacionadas diretamente com a ILP, sem que previamente a ILP tenha sido debatida", acrescentou o comunicado.

Por isso, o IPF exigiu "ao Governo que, se não quiser legislar de costas à sociedade e às famílias, deve paralisar qualquer medida que tenha prevista neste sentido e por conseguinte deve retirar o projeto de lei que iguala as uniões homossexuais com o matrimônio e a família, incluído seu debate no Congresso previsto para na próxima quinta-feira dia 21 de abril".

"Se o Governo decidir manter o calendário previsto –conclui Hertfelder–, estará desconsiderando a voz da sociedade, estará legislando ignorando as famílias e estará impondo de maneira unilateral leis que a sociedade rejeita", assinalou.

Por último, Hertfelder precisou que "serão atuações mais próprias de um governo sectário e famifóbico, que de um governo que quer ajudar e escutar a família".