A imprensa local denunciou a maciça esterilização de mulheres pobres colombianas estimulada por governos regionais, com o fim de limitar os nascimentos em Cúcuta, fronteira com a Venezuela, e Roncesvalle, Tolima, perto de Bogotá.

 

Segundo uma denúncia jornalística, muitas mulheres que vão aos postos médicos não sabem que são esterilizadas. As autoridades têm como meta ligar as trombas a centenas de mulheres para evitar o crescimento demográfico da região.

 

O Bispo da Cúcuta, Dom Oscar Urbina, denunciou que este tipo de plano é moralmente inaceitável. “O respeito da vida é um valor fundamental no Evangelho e a Constituição”, disse o Bispo e assegurou que a Igreja não se pronunciou antes sobre o tema, porque não sabia o que acontecia na região.

 

Para Dom Urbina, o plano “não tem justificação legal nem moral”, pediu às autoridades respeitar a responsabilidade primária da família e que em nenhum caso recorram a métodos que não respeitem à pessoa.

 

Segundo a Prefeitura, há lugares aonde se vêem mães solteiras que mantêm a mais de 10 filhos. “A solução não é operar, é gerar emprego para os necessitados”, adicionou Dom Urbina.