A Iniciativa Legislativa Popular (ILP) impulsionada pelo Foro Espanhol da Família (FEF), para eliminar do Código Civil as uniões homossexuais e a possibilidade de que possam adotar menores, obteve o apoio de 500 mil cidadãos e será apresentada em 20 de abril ao Congresso.

O objetivo é reformar os artigos 44 e 175 do Código Civil, "para que haja constância literal e expressa" de que o matrimônio é "a união entre um homem e uma mulher", e estabelecer que a adoção de menores só poderão ser realizadas pelo "homem e a mulher unidos em matrimônio".

Através de uma nota de imprensa, o FEF exigiu que o projeto do Governo e a proposta "dos cidadãos" sejam debatidas simultaneamente, por isso apresentarão o texto da ILP na quarta-feira 20, um dia antes da votação, para que os deputados possam estudar as duas opções.

Por outro lado, o presidente do FEF, José Gabaldón, denunciou a arbitrariedade do PSOE de querer submeter a votação uma lei "que não beneficia em nada às famílias nem à infância", apesar "do rechaço dos máximos órgãos consultivos da Administração" e de não ter solicitado "a opinião das associações familiares".

Do mesmo modo, indicou-se que a coleta de adesões continuará "graças à prorrogação de três meses concedida pela Junta Eleitoral". Ao final estas serão entregues às Cortes, as quais "têm obrigação de debater e votar a iniciativa apresentada pelos cidadãos".