"Eu espero que todos aqueles que foram convocados pelo Papa Francisco para a III Assembléia Geral Extraordinária do Sínodo dos Bispos tragam luzes para a Igreja em todo o mundo, de forma que possamos desenvolver um trabalho em favor da família”, destacou o bispo auxiliar do Rio e animador da Pastoral Familiar, Dom Antonio Augusto Dias Duarte. O Sínodo acontecerá entre os dias 5 e 19 de outubro, no Vaticano.

“A família é o fundamento da sociedade e, tanto na Igreja quanto na sociedade, a família tem papel mais importante do que o papel de um político, porque é nela que se forma um homem e uma mulher de caráter. Quando está bem constituída, ela exerce uma ação social que tem grande capilaridade e faz grande bem ao país", disse.

O bispo animador da Pastoral Familiar ressaltou que as pessoas precisam tomar consciência do conteúdo formativo disponibilizado pelo Magistério da Igreja.

"Uma das reflexões geradas pelo questionário que percorreu o mundo na preparação do Sínodo foi justamente a questão de que poucas pessoas leem os documentos da Igreja sobre a família. É preciso que haja uma conscientização de que a Igreja está a serviço da família e que portanto é preciso conhecer os valores e as orientações apresentadas por ela para que a família possa ser o que Deus quer”, pontuou.

Dom Antonio recordou o pedido do Papa Francisco, para que todos os fiéis, a partir do dia 28 de setembro, intensificassem as orações pelo Sínodo.

“Essa é a nossa participação direta para ajudar os que vão participar dessa reunião em Roma. Devemos pedir que eles tenham a luz do Espírito Santo, o discernimento para entender o que precisa ser feito diante dos desafios que existem na sociedade moderna. As famílias precisam ser iluminadas pela fé para abraçar todos os valores. Pedimos muito que os fiéis rezem pelo Sínodo”, motivou.

O Brasil terá seis bispos presentes no próximo Sínodo com direito a voz e voto nas Assembleias e um casal de paulistanos convidados a participar como auditores.
São Eles:

- Cardeal Raymundo Damasceno Assis, arcebispo de Aparecida e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) – nomeado pelo papa Francisco como um dos três presidentes-delegados do Sínodo que coordenam os trabalhos na ausência do Pontífice;

-  Cardeal Odilo Pedro Scherer, arcebispo de São Paulo - é membro do Conselho Ordinário do Sínodo.  Entre outras funções, ele apresentará ao Papa o tema do próximo Sínodo, a partir das sugestões dos padres sinodais;

- Cardeal Orani João Tempesta, arcebispo de São Sebastião do Rio de Janeiro (RJ) – membro por nomeação pontifícia, que participa e votará em todas as sessões;

- Cardeal João Braz de Aviz, arcebispo emérito de Brasília e prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica,

- Dom Edgard Amine Madi, eparcada libanês da Eparquia Maronita de Nossa Senhora do Líbano, no Brasil, com sede em São Paulo – é membro por nomeação pontifícia, com direito a voto em todas as sessões.

O casal de leigos é Arturo e Hermelinda de Sá Zamperline, coordenadores das Equipes de Nossa Senhora no Brasil.