O enviado do Papa Francisco para assistir os cristãos perseguidos no Iraque, Cardeal Fernado Filoni, chegou bem ao Iraque e recebeu as demonstrações de agradecimento dos fiéis locais que fogem do massacre que estão sofrendo por parte dos extremistas muçulmanos.

Assim o informou o porta-voz do Vaticano, Pe. Federico Lombardi, que de Seul deu a informação à imprensa sobre a viagem do Cardeal enviado pelo Papa com a missão de expressar a solidariedade espiritual e material para com os cristãos no Iraque, perseguidos pelos extremistas muçulmanos do chamado Estado Islâmico (ISIS, por suas siglas em inglês).

No Iraque, este grupo muçulmano cometeu uma série de atrocidades como a decapitação de crianças cristãs e o estupro de mulheres que depois foram escravizadas, o que gerou o unânime rechaço da comunidade internacional.

Os membros do ISIS arrasaram faz poucos dias com a última cidade cristã do Iraque gerando um êxodo de pessoas que não têm água, dinheiro ou pertences para fugirem da perseguição.

O Pe. Lombardi explicou que inicialmente o Cardeal Filoni, Prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos, ia vir à Coréia, mas foi enviado pelo Santo Padre ao Iraque.

O Cardeal, prosseguiu o porta-voz do Vaticano, "chegou bem a Erbil no Curdistão. Encontrou-se com os bispos e as autoridades locais, com o premier do governo curdo e com alguns ministros do governo. As pessoas estão muito agradecidas com o Santo Padre" por sua visita.

O Cardeal também "entregou o dinheiro para ajudar os necessitados e se encontrou com os refugiados na casa do Bispo. É um sinal de esperança".

Sobre o tema dos mísseis lançados hoje pela Coréia do Norte, o Pe. Lombardi minimizou os fatos e depois de precisar que "não há relações" entre esse país e o Vaticano, comentou que esta é a 17ª vez que "lançam bombas neste ano e nesse sentido não acredito que isso seja muito significativo".