Uma organização pró-vida nos Estados Unidos processou a Planned Parenthood por ter realizado um aborto em uma menina de 13 anos sem informar às autoridades que a gravidez foi causada por um estupro e por ter devolvido a menor ao seu padrasto que foi quem abusou dela e a levou à clínica abortista.

Operation Rescue (Operação Resgate) foi a organização que no dia 11 de julho divulgou o processo contra Planned Parenthood que, depois do aborto e de devolver a menina de iniciais R.Z. ao seu padrasto, receitou-lhe anticoncepcionais a pedido do abusador.

No processo a Planned Parenthood é acusada de ter cometido “vários erros” no caso, como por exemplo, não ter perguntado à menina como ficou grávida nem a natureza da relação que tinha com o seu padrasto.

A menina sofreu os abusos sexuais e psicológicos por parte de seu padrasto durante um total de sete anos. Em 2012 ele a engravidou e a levou a uma clínica de abortos em Denver do Planned Parenthood.

O processo indica também que os empregados do Planned Parenthood sabiam a idade da pequena e que não entraram em contato com a mãe da menina nem com as autoridades, apesar da lei estipular que este tipo de crime deve ser denunciado.

Marie Logsden, Vice-presidente de comunicações do Planned Parenthood na região de Rocky Mountains negou-se a fazer qualquer comentário sobre este caso polêmico, mas ressaltou de acordo ao que assinala o Washington Times, “o compromisso duradouro de qualidade e confidencialidade” de sua organização.

Em outros estados, grupos pró-vida como Live Action realizaram diversos vídeos em clínicas do Planned Parenthood onde se mostra uma série de empregados descumprindo as exigências legais que visam proteger as menores que querem abortar.