A “Coalizão dos Coptos”, organização ativa na província egípcia de Qena, dirigiu um apelo urgente ao presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sisi e ao Ministério do Interior do Egito para pedir medidas contra a chaga dos sequestros, que atinge com crueldade especialmente os cristãos de confissão copta nas zonas do Alto Egito.

Conforme assinala a agência vaticana Fides, somente na zona da cidade de Nag Hammadi, os coptos que foram vítimas de sequestro com fins de extorsão nos últimos três anos foram 72, dos quais três foram assassinados depois do sequestro.

Em geral, trata-se de “sequestros relâmpagos” com pedidos de resgate de acordo com as possibilidades econômicas das famílias dos reféns.

As cifras pagas pela libertação dos reféns na zona de Nag Hammadi passam do total de 7 milhões de libras egípcias, o equivalente de mais de 700 mil euros ou 954 mil dólares.

O salário médio no Egito, indica Fides, não passa de 70 euros mensais.