Segundo o relatório publicado pelo Observatório para a Liberdade Religiosa e de Consciência, durante o ano de 2013 aconteceram 13 delitos de ódio contra os cristãos na Espanha.

O documento foi entregue ao Escritório de Instituições Democráticas e Direitos Humanos da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE).

Os investigadores que realizaram este relatório são a presidente do Observatório para a Liberdade Religiosa e de Consciência (OLRC), María García, e o professor da Universidade de Navarra e assessor do OLRC, Nicolás Zambrana-Tévar.

"Existem razões para considerar 2013 como um ano muito preocupante para a liberdade religiosa na Espanha, especialmente em relação aos cristãos", expressaram.

Entre os delitos contra os cristãos, encontram-se a colocação do artefato explosivo na catedral de La Almudeña de Madri em fevereiro de 2013; a bomba na Basílica do Pilar de Zaragoza em outubro de 2013; as ameaças a Bispos em Valladolid e Santiago de Compostela, nesse mesmo mês; a difusão de um cartaz a favor do aborto no qual se substituiu Cristo crucificado por uma mulher, e a agressão do Femen ao Arcebispo de Madri, Cardeal Antonio María Rouco Varela.

Também se citaram as "fortes críticas" dos partidos políticos, assim como das organizações civis que acusam a Igreja “de influenciar na reforma da lei do aborto o Governo espanhol está preparando".

O relatório destaca que "praticamente todos os meses aconteceram acusações contra a Igreja Católica e os Bispos", assim como pedidos apresentados para terminar com os Acordos com a Santa Sé, além das “travas” ao ensino da religião.