No segundo semestre de 2013 que a Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) montou na paróquia Bom Jesus do Cangaíba, na Zona Leste da cidade de São Paulo, a primeira exposição itinerante sobre a Igreja Missionária, inspirada na experiência realizada durante a Jornada Mundial da Juventude no Rio.

Segundo comentam os organizadores do envento, apesar de ser uma experiência voltada para o público jovem, a exposição foi aberta a todos os públicos.
“Logo no primeiro dia, recebemos a visita de um grupo de crianças da catequese - com idade média de 12 anos. A princípio, não sabíamos se as crianças entenderiam. Mas, no dia seguinte, a catequista apareceu com um envelope. Dentro dele havia uma doação de 80 reais. As crianças tinham ficado impressionadas e resolveram mostrar que, para gestos de amor, de caridade, não existem barreiras, nem mesmo de idade. Eles entenderam que, unidos, com o pouco que cada um podia oferecer, também podiam fazer parte dessa Missão”.

A providência divina mostrou com este sinal que a "fidelidade criativa", tão pedida pelo fundador da Obra, o Padre Werenfried van Straaten, já estava dando frutos. Ele desejava que a Ajuda à Igreja que Sofre continuasse fiel às suas origens, porém, com criatividade para continuar firme nos novos tempos.

Na nota enviada pela AIS Brasil a ACI Digital membros da fundação pontifícia contam a história de um benfeitor: “Desde o início da minha ajuda tenho arquivado os boletins da AIS, pois são maravilhosos, contudo, meditando a minha atitude, pensei que seriam mais úteis a outros irmãos do que serem encarcerados em um lugar escuro e sem cumprir a sua nobre missão evangelizadora. Então, comecei a colocar em caixas de correios pelo meu caminho somando com uma oração para que ele toque um coração e venha ajudar os que necessitam, de forma a tirar o boletim da escuridão do arquivo frio para a luz da boa vontade dos homens.”

Ficamos igualmente comovidos com a história de benfeitora, narram também os membros da AIS Brasil responsáveis pelo evento, partilhando o comentário de uma colaboradora da AIS: “Comunico, com muita alegria, que minhas duas netas abriram mão do presente de natal, doando o dinheiro do que ganhariam para a AIS. Ambas são muito inteligentes. Tomaram conhecimento do trabalho desenvolvido pela Ajuda a Igreja que Sofre em tantos locais do mundo, como no Congo, Zanzibar, Ucrânia, Bangladesh, Venezuela, Brasil, entre outros... Madre Tereza de Calcutá dizia do seu trabalho: ‘É uma gota d’água, mas sem esta gota o oceano seria menor.’”

“Esses gestos mostram que não importa o quanto se pode doar, mas que o desejo de fazer parte nos leva a unir forças; a não se contentar em guardar para si, mas de fazer uma corrente, espalhar, contagiar, levar adiante. Falar sobre a Igreja que sofre e que precisa de ajuda”.

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