Os Bispos da Escócia (Reino Unido) expressaram sua preocupação pelos impactos contra a liberdade religiosa e de expressão, que possa ter a Lei que permite o “matrimônio” entre pessoas homossexuais, aprovada no dia 4 de fevereiro pelo Parlamento escocês.

“Não é possível predizer com precisão qual será o impacto sobre a sociedade em geral e sobre a comunidade católica que a legislação sobre o matrimônio gay terá… Ainda não podemos excluir a eventualidade de que em um futuro, alguns indivíduos, empreendam ações legais contra um sacerdote católico ou contra a Igreja por não aceitar a celebração de casamentos homossexuais”, denunciou o Arcebispo de Glasgow, Dom Philip Tartaglia, em declarações à Rádio Vaticano.

Entretanto, deixou claro “que esta lei não obrigará aos sacerdotes católicos ou à Igreja a celebrar matrimônios entre pessoas do mesmo sexo”.

A polêmica lei enfrentou a rejeição da população. Reuniram-se mais de 50 mil assinaturas contra a medida, mas o Parlamento de Edimburgo se declarou a favor com 105 votos frente a 75 contra.

Não se aceitaram as emendas que se propuseram, dirigidas a proteger os indivíduos e instituições que respaldam a concepção natural do matrimônio entre o homem e a mulher.
Está previsto que as primeiras uniões homossexuais comecem a ser celebradas em outubro.