O Papa João Paulo II chegou a celebrar a festa da Divina Misericórdia – que ele mesmo estabeleceu- em uma última Missa presidida por seu secretário pessoal, Dom. Stanislaw Dziwisz, recebeu uma vez mais a comunhão e a Unção dos enfermos, pouco menos de uma hora antes de seu trânsito à Casa do Pai.

O diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Joaquín Navarro-Valls, revelou em uma declaração os detalhes dos últimos momentos do Santo Padre. Confirmou que faleceu às 21.37h  em seu apartamento privado e adicionou que “às 20 horas tinha começado a celebração da Santa Missa da festa da Divina Misericórdia” na sua habitação, com a participação do Cardeal Marian Jaworsky, Arcebispo do Lviv (Ucrânia), o Arcebispo polonês Stanislaw Rylko, e Dom. Mieczyslaw Mokrzycki, seu outro secretário pessoal.

“No curso da Santa Missa foi administrado ao Santo Viático e, uma vez mais, o Sacramento da Unção dos enfermos”, indicou Navarro-Valls.

Segundo a declaração, “as últimas horas do Santo Padre foram caracterizadas pela ininterrupta oração de todos aqueles que o assistiam em seu pio trânsito e pela coral participação na oração de milhares de fiéis reunidos por muitas horas na Praça São Pedro”.

Do mesmo modo, revelou-se que ao momento do falecimento de João Paulo II estavam presentes –além de seus dois secretários pessoais, o Cardeal Jaworski, Dom. Rylko, o Padre Tadeusz Styczen, as três religiosas polonesas Escravas do Sagrado Coração de Jesus, que emprestavam serviço no apartamento, guiadas por sua superiora Irmã Tobaian Sobodka; o médico pessoal do Papa, Renato Buzzonetti; os dois médicos de guarda Alessandro Barelli e Dr Ciro D'Allo; e dois enfermeiros de guarda.

Ao momento chegou o Secretário de estado, Cardeal Ângelo Sodano; o Cardeal Camarlengo, Eduardo Martinez Somalo; o Substituto para a Secretaria de Estado, Dom. Leonardo Sandri; e o vice Camarlengo, Dom Paolo Sardi.

Depois chegaram o Cardeal Joseph Ratzinger, Decano do Colegio Cardenalício e o Cardeal Josef Tomko.