Antes da Audiência Geral o Papa Francisco recebeu, na Sala Paulo VI, os participantes do Congresso Nacional de Capelães dos Presídios italianos. O Santo Padre pediu aos presentes que fizessem chegar sua saudação a todos os detentos.

O Pontífice disse: "digam que rezo por eles, tenho-lhes no coração, rezo ao Senhor e a Nossa Senhora para que possam superar positivamente este período difícil de suas vidas. Que não desanimem, não se fechem, porque o Senhor está perto deles, não está fora de suas celas, mas está dentro. Também Ele é um prisioneiro, ainda hoje, preso pelos nossos egoísmos, pelos nossos sistemas, por tantas injustiças, porque é fácil punir os mais frágeis, mas os peixes grandes nadam livremente nas águas. Nenhuma cela está assim isolada a ponto de excluir o Senhor".

O Papa contou a relação de amizade que mantém com um detento de Buenos Aires e disse aos capelães que seu mistério comprometido e importante, "exprime uma das obras de misericórdia; torna visível a presença do Senhor no cárcere, na cela".

"Vocês são sinal da proximidade de Cristo a estes irmãos que precisam de esperança. Recentemente vocês falaram de uma justiça da reconciliação, mas também de uma justiça de esperança, de portas abertas, de horizontes. Esta não é uma utopia, pode se fazer".

O Papa reconheceu que fazer isto "não é fácil, porque as nossas fraquezas estão em todo lugar, também o diabo está em todo lugar, as tentações estão em todo lugar, mas é preciso sempre provar-nos.".

O Papa visitará o presidente da Itália

Por outro lado, o diretor do Escritório de Imprensa da Santa Sé, Padre Federico Lombardi, comunicou que no próximo dia 14 de novembro o Papa Francisco fará uma visita oficial ao palácio do Quirinal.

Esta visita será para corresponder à visita do presidente da República italiana, Giorgio Napolitano, ao Vaticano em 8 de junho de 2013.