Por ocasião da publicação oficial do novo livro autobiográfico do Papa João Paulo II “Levantai-vos, vamos” –prevista para o próximo dia 18 de maio-, o vaticanista do semanário L’Espresso, Sandro Magister, viajou à Cracóvia (terra natal do Pontífice) para dar ver pessoalmente sua vida.

O novo livro do  Papa descreve os 20 anos que transcorrem desde sua nomeação como bispo em 1958, até sua eleição como sucessor de Pedro em 1978. A obra é continuação de sua autobiografia anterior “Dom e Mistério”, na qual relatou seus anos de vida como sacerdote.

Magister viajou a Cracóvia para contrastar a biografia do Pontífice com o ambiente urbano  e cultural no qual se desenvolveram os anos descritos em  “Levantai-vos, Vamos”, e para recolher, segundo diz, “as semelhanças e diversidades entre os dois Wojtyla, antes e depois de 16 de outubro de 1978”.

O vaticanista italiano constatou em Cracóvia que “a expectativa para ler a obre é febril”; e cita o exemplo do Pe.  Adam Boniecki, redator chefe de “Tygodnik Powszechny”, que compartilhou com Magister o que o Pontífice pensa de suas próprias habilidades como escritor.

Magister revela que assim como “Dom e  Mistério” teve como interlocutor para sua redação o ex-vicediretor   de “L’Osservatore Romano” Gianfranco Svidercoschi; a obra atual teve como interlocutor Dom Stanislaw Rylko, Presidente do Pontifício conselho para os Leigos.

O vaticanista oferece também um breve resumo do percurso literário do Papa, e descreve “aquilo que soube fazer com sucesso tanto em Cracóvia como em Roma (como Papa), outras que não conseguiu reproduzir, e outras mais que inventou desde que se tornou Papa”.