O Presidente do Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais, Dom John P. Foley, assegurou que para estar a serviço da verdade, os meios de comunicação devem ser autenticamente livres e superar os interesses comerciais.

"Se os meios de comunicação estão a serviço da liberdade, em si mesmos devem ser livres e utilizar corretamente essa liberdade. Sua condição privilegiada lhes obriga a estar acima das preocupações puramente comerciais e servir as necessidades e interesses autênticos da sociedade", explicou Dom Foley na Casa Geral dos "Christian Brothers" (Irmãos Cristãos) de Roma em uma reunião de representantes de comunidades religiosas envolvidas na Rede de Comunicações da Paz.

O Arcebispo pediu “garantir que nossas comunicações e as de todos os meios sejam verdadeiras. Desse modo, nosso serviço será  inestimável, do contrário, podem empregar-se às vezes ‘a serviço de interesses limitados, nacionais, étnicos, raciais ou de preconceitos religiosos’”.

Dom Foley lembrou que “no ano passado, com motivo do quadragésimo aniversário da famosa encíclica de João XXIII, ‘Pacem in Terris’, o Santo Padre elegeu como tema da Jornada Mundial das Comunicações: Os meios de comunicação a serviço da paz autêntica à luz de  ‘Pacem in Terris’ e lembrou que o beato João XXIII considerava que os quatro pilares da paz autêntica eram a verdade, a justiça, a liberdade e o amor”.