O Arcebispo da Filadelfia, Dom Charles Chaput, celebrará na sexta-feira 5 de abril, na Basílica Catedral de São Pedro e São Paulo dessa cidade dos Estados Unidos a Missa Nacional em memória de Terri Schlinder-Schiavo, que morreu após a decisão da Corte Suprema em 2005 de retirar os tubos que a alimentavam e hidratavam, causando sua morte por desidratação e inanição.

Terri, que se converteu no símbolo da luta pró-vida e contra a eutanásia, morreu em 31 de março de 2005 e se constituiu em um ícone para "muitas famílias americanas que buscam proteger seus seres queridos de ser assassinados legalmente".

O caso da Terri sacudiu à comunidade internacional já que quem solicitou sua morte foi seu próprio marido, Michael Schiavo, quem já tinha formado outra família e ia se converter no único beneficiário do seguro de vida da sua cônjuge.

A Corte Suprema decidiu deixar Terri morrer apesar de que toda sua família, à exceção do marido, opôs-se; e face aos relatórios médicos que evidenciavam que ela não estava em estado de inconsciência permanente e que sim reagia a diversos estímulos como a voz de seus pais e seu irmão.

Antes da morte da Terri e durante uma dura batalha legal, Michael Schiavo cobrou uma milionária quantia do hospital que prostrou Terri em cama.

Nos Estados Unidos se recorda a morte da Terri cada 31 de março. Este ano mudaram a data por causa da Semana Santa. É um evento no que se busca educar à comunidade sobre a importância da dignidade da vida humana, independentemente de qualquer deficiência ou enfermidade.

O Padre Frank Pavone, Diretor nacional da Associação "Priests for Life" (Sacerdotes pela Vida), que esteve até 10 minutos antes da morte da Terri, disse nessa oportunidade que "o que choramos hoje não é uma morte, mas sim um assassinato, hoje choramos que nossa nação tenha permitido esta atrocidade".

A família da Terri, através da fundação Terri Schiavo Life & Hope Network , ajuda até o momento a mais de mil famílias envolvidas em casos similares.