Embora um juiz da Flórida bloqueou com uma ordem judicial o retiro da via de alimentação de Terri Schindler-Schiavo e o Parlamento americano emitiu um recurso de amparo a seu favor, esta via foi desligada às 15.20h, –horário local– e se espera que a mulher faleça de fome e sede em uma ou duas semanas.

O juiz George Greer –que falhou a favor do marido de Terri e ordenou sua morte faz alguma semanas– se opôs à decisão do juiz David Demers que pouco antes das 13.00h de hoje bloqueou a "execução" da mulher considerando a aprovação de um recurso chamado subpoena no Parlamento.

A ordem subpoena obrigava a Terri a comparecer ante o Parlamento na segunda-feira 28 de março. Segundo a lei federal, é ilegal danificar ou assassinar a qualquer pessoa que tenha sido requerida por este tipo de ordem do Congresso, o que assegurava a continuidade da vida de Terri.

Entretanto, Greer assinalou que não existia razão alguma para trocar sua decisão e a ordem de retirar a via de alimentação devia seguir seu curso.

O advogado do Michael Schiavo, George Felos, declarou em uma conferência de imprensa posterior ao retiro da via de alimentação que "se teu pai ou algum ser amado está em algum hospital e é requerido por um congressista mediante uma subpoena forçando um tratamento que vai contra sua vontade, é absolutamente chocante e o tipo mais baixo de arma política" e informou que Michael Schiavo não se encontrava presente ao momento do retiro da via, mas sim um representante dele.

Dado que Terri sofre de dano cerebral, precisa alimentar-se e hidratar-se através de uma via para sobreviver, este artefato já tinha sido retirado em dois oprtunidades anteriormente; nos anos 2001 e 2003; mas a sua família jamais deixou de lutar por sua vida.