As Damas de Branco e Rosa Maria Payá Acevedo foram recentemente nomeadas ao Prêmio Nobel da Paz 2013 por sua luta pacífica a favor dos direitos humanos e das mudanças democráticas em Cuba.

No caso das Damas de Branco, a nominação foi por parte de um grupo de senadores e parlamentares dos Estados Unidos que enviaram uma carta no dia 1 de fevereiro ao presidente do Comitê do Prêmio Nobel da Paz, Thorbjorn Jagland.

A carta destaca que “estas valentes mulheres se reúnen todos os domingos” vestidas com objetos brancos e um gladíolo e caminhando vão à Missa “para rezar pela libertação de seus seres queridos. Em resposta a estas manifestações pacíficas, o regime de (Raúl) Castro empregou seus valentões para persegui-las violentamente, intimidá-las e encarcerá-las”.

Por sua parte, a deputada Norueguesa e membro da Democracia Cristã, Dagrun Eriksen, nomeou Rosa Maria Payá e o Movimento Cristão Libertação (MCL) ao Nobel da Paz por seu trabalho a favor da liberdade de expressão e da democracia em Cuba.

Em informação difundida pelo site do MCL, a legisladora recordou que em mais de meio século os cubanos sofreram a negação de seus direitos fundamentais por parte do Governo comunista. “O direito do povo a participar da vida de seu país está estabelecido na Constituição cubana, mas este direito é sistematicamente violado pelo regime totalitário”, assinala Eriksen.

Nesse sentido, destacou que Rosa Maria seguiu o legado de seu pai Oswaldo Payá Sardiñas a favor dos direitos humanos em Cuba. “Com a mesma força, coragem e determinação como seu pai, ela chegou a ser rapidamente fonte de inspiração para muitos cubanos”, acrescenta.

Tanto os legisladores americanos como a deputada norueguesa coincidiram que a entrega do Nobel da Paz às Damas de Branco e Rosa Maria Payá contribuirá significativamente à paz e à democracia em Cuba e inspirará outros a seguirem o caminho da luta pacífica a favor da liberdade de expressão e contra a opressão.