À raíz do descobrimento dos brutais assassinatos perpretados pela  seita satânica “Bestas de Satanás” no norte da Itália, o vaticanista do semanário L’Espresso, Sandro Magister, fez um arrepiante resumo do avanço do satanismo no mundo.

Em sua habitual coluna de análise, Magister indica que existem atualmente duas formas de satanismo, o “alto” e o “baixo”.

O primeiro deles, explica Magister, é o formal,  registrado publicamente e organizado, com publicações e bastante controlável pelas autoridades. Este satanismo “oficial” e público, tem  Aleister Crowley como inspirador e o cineasta frustrado Anton Szandor LaVey como seu fundador. Charles Manson, o assassino em série que deu morte na  Califórnia à atriz Sharon Tate, é um dos máximos representantes desta corrente que busca a publicidade.

Mas segundo explica o Vaticanista italiano, “não é o satanismo alto, mas o baixo que mais preocupa a Igreja: o satanismo desordenado e selvagem que não tem organizações, nem direções, nem ideologias, mas penetra em circuitos de pedófilos, organizações criminais, clubes sadomasoquistas,  e principalmente em bandas juvenis”.

“Não é o satanismo de Charles Manson,  mas sim de seu quase homônimo Marilyn Manson. Não é das missas negras, mas o da  música ‘black metal’”.

“O satanismo selvagem –explica Magister-  não sabe nada das complicações do ocultismo. Navega na Internet, habita nas discotecas, consome drogas, escuta e reproduz uma música muito particular. É a música do ‘Dark Wave’: a onda tenebrosa, ‘gótica’, surgida nos anos setenta na Inglaterra e Estados Unidos com Alice Cooper  e Black Sabbath e rapidamente convertida em uma subcultura embanhada em sangue, de morte, do macabro…”.

A análise completa de Magister, incluindo uma entrevista com o exorcista mais famoso do mundo, o Pe . Gabriele Amorth, pode ser lida em italiano e inglês em:

www.chiesa.espressonline.it.