O Arcebispo de Correntes, Dom. Domingo Salvador Castagna recordou que o objetivo da Igreja é o de anunciar o Jesus ressuscitado, doador de vida  e vencedor do pecado e da morte, apesar das perseguições e calúnias das que é vítima ao longo da história.

Através do seu habitual discurso radial aos domingos, Dom Castagna manifestou que a Igreja é a via do Senhor “para introduzir-se em uma humanidade faminta e desorientada, desafiando a violência e a soberba, a ambição pela própria glorificação e a indiferença diante da dor e da morte dos inocentes”.

“A Igreja está urgida pela verdade e os que a integram devem padecer as tensões de um mundo necessitado de redenção. Para isso, sua passagem pela história será um combate sem quartel”, anotou.

Dom Castagna advertiu que “seguimos sendo testemunhas de cruentas perseguições, de ódios ideológicos irrefreáveis, de campanhas desacreditadoras e calúnias”, e adicionou que “o empenho missionário da Igreja responde à insistência amorosa de Deus que ama ao homem e o quer recuperar. Deus não quer que o homem se perca mas que se converta e viva. Ninguém pode sentir-se excluído desta vontade universal de Deus”.

Também se referiu a todos aqueles que questionam o rol ativo da Igreja em temas de atualidade, assinalando que “a ninguém deve lhe assombrar o interesse pela questão social, que inspirou documentos da envergadura da encíclica Rerum Novarum e os que se produziram iluminando as situações mais dramáticas do século XX”.

“É inconcebível –manifestou o Prelado– que exista alquém que, nesta altura da história, pretenda encerrar à Igreja nos recintos de seus templos. O Evangelho está para animar novos projetos pessoais, sociais e culturais. Não apresenta superficiais respostas mas uma nova e autêntica inspiração de vida”.

Finalmente, o Arcebispo indicou que “não podemos ocultar ou dissimular a verdade que a Igreja defendeu sempre.“Em um horizonte cultural, no qual todos exibem suas convicções pessoais, a Igreja deve defender seus princípios, sobre tudo, em relação com aqueles que foram batizados e se confessam católicos, explicou.