A diretora da Fundação (País Livre), Clara Rojas, denunciou que o regime comunista de Cuba negou o ingresso ao país a um grupo de mães de pessoas seqüestradas pelas FARC, que queriam um espaço no processo de diálogo que terá início em Havana entre este grupo guerrilheiro e o Governo colombiano.

Em declarações à imprensa, Rojas –que também esteve seqüestrada pelas FARC entre 2002 e 2008-, disse que “a idéia era que algumas mães pudessem acompanhar as mesas de diálogo para perguntar diretamente pela localização de seus filhos”. Entretanto, isto foi impedido pelas autoridades migratórias cubanas.

Por sua parte, Silvia Serna, mãe de Edson Páez Serna, seqüestrado em setembro do ano passado pelas FARC, afirmou que continuará lutando pela liberdade de seu filho, por quem já pagou 200 milhões de Pesos Colombianos (mais de 100 mil dólares) como resgate sem resultado algum, pois os terroristas seguem exigindo mais dinheiro pela sua libertação.

Embora as FARC, um grupo que há décadas vem comprometendo a segurança da Colômbia com atos de terrorismo, tráfico de drogas e sequestros assegure que já não tem reféns em seu poder, Pais Libre assinala que ainda há 22 cativos. Por sua parte, a Polícia Nacional também divulga uma cifra de 17 pessoas sequestradas pelas FARC.