A rede de ajuda da Igreja Católica na Guatemala começou rapidamente a ajudar às vítimas do terremoto ocorrido na manhã de ontem nessa nação centro-americana.

O presidente da Guatemala, Otto Pérez Molina, informou em conferência de imprensa que além dos mortos, que já são mais de 15, também há 100 pessoas desaparecidas. O mandatário decretou estado de alerta em todo o país e ordenou que os escritórios públicos sejam fechados temporariamente ante qualquer eventualidade.

O presidente disse também que há 2 mil soldados para apoiar nos trabalhos de resgate na região oriental de San Marcos, a região mais afetada pelo sismo de 7,4 graus na escala do Richter, que também sacudiu a El Salvador, Costa Rica e ao México.

Em declarações ao grupo ACI, o Administrador Diocesano de San Marcos, Padre Antonio Calderón, explicou que já se armou a rede da Igreja para colaborar com os afetados pelo terremoto na região.

"Há várias comunidades afetadas como a de San Cristóbal de Chuco. Já estamos apoiando às vítimas através do CONRED, da Cáritas diocesana e da Cáritas nacional" da Guatemala.

O sacerdote explicou que já começou a entrega de cobertores, mantimentos e o auxílio em abrigos às famílias que sofreram pelo terremoto, em uma zona onde muitas delas se dedicam ao trabalho em pedreiras.

O Administrador diocesano indicou que até o momento são 70 as moradias afetadas pelo sismo, a maioria construída por uma mescla de madeira, barro e pedra.

Sobre as Igrejas na zona como na Catedral de San Marcos, o Padre Calderón disse que os danos foram menores "como paredes rachadas, vidros quebrados ou imagens, mas não há danos maiores", por isso estarão abertas ao público normalmente.

O Padre Calderón exortou a toda população a "unir-se na oração e na prece" por todos os afetados, e animou aos fiéis de outras regiões a rezar também pelos que sofrem as consequências deste terremoto.