O Tribunal Supremo de Justiça no Paraguai manifestou  o seu compromisso de apoiar à Igreja na defesa dos “não nascidos”, durante uma reunião que sostuveram os magistrados e o Presidente da Conferència Epsicopal, Dom Cláudio Jimenez.

Diante dos esforços por despenalizar o aborto no país, os magistrados do Tribunal Supremo reafirmaram a sua posição de defesa do atual sistema legal que proíbe o aborto, ignorando assim as “recomendações” de foros internacionais que advogam por mudar a legislação vigente.

Cesar Garay, membro do máximo estamento judiciário do Paraguai, apontou que na cita se conversou extensamente sobre o sistema legal vigente e sua “formidável defesa da vida desde o momento da concepção do ser humano”.

No entanto, vários coletivos sociais vêm pressionando o Ministro de Saúde, Julio Cesar Velásquez, para despenalizar o aborto, depois de que éste estimara que o 50 por cento da mortalidade materna durante o ano 2004 teria acontecido pela prática de abortos em clínicas clandestinas.

O Governo não tem adotado iniciativa alguma para alterar o marco jurídico e várias autoridades, incluido o Ministro de Saúde, tem se manifestado em contra da legalização do aborto.