O senado da Austrália rechaçou ontem um projeto de lei que queria legalizar o mal chamado "matrimônio" gay no país, com 41 votos contra e 26 a favor do projeto contrário à família natural.

A decisão do Senado é uma nova vitória para a família e se soma a da quarta-feira na Câmara de Representantes (órgão equivalente a Câmara dos Deputados no Brasil), onde o também chamado "gaymonio" foi derrotado por 98 votos contra 42.

Atualmente se encontram na fila de espera para serem apresentadas ante o Senado e a Câmara de Representantes mais três iniciativas que procurarão impulsionar as uniões de pessoas do mesmo sexo, entretanto os resultados recentes fazem com que provavelmente estes projetos também sejam rechaçados.

O senador do Partido Trabalhista e Presidente do Senado australiano, John Hogg, disse durante o debate de ontem que "acredita profundamente que o matrimônio é entre um homem e uma mulher exclusivamente".

"Rechaço absolutamente a linguagem ofensiva de alguns que apoiam o projeto de lei e que dizem que os que compartilham o meu ponto de vista somos discriminadores ou homofóbicos", criticou Hogg.

O Presidente do Senado qualificou de um "sem sentido de primeira ordem" a estes qualificativos contra quem defende o matrimônio natural e assinalou que é um "recurso desesperado" de quem promove o "gaymonio" para tentar "isolar àqueles que não compartilham sua visão".

O Partido Trabalhista australiano considera dentro de seus estatutos o matrimônio como conformado por um homem e uma mulher, embora tenha permitido que nas recentes votações, seus membros votassem "com consciência".