Nesta quarta-feira, 11 de junho, em Londres um grupo de seguranças da cúpula sobre anticoncepção promovida pela fundação de Bill e Melinda Gates tentaram expulsar a líder pró-vida Wendy Wright do evento, acusando-a de ter ingressado sem autorização.

Conforme assinala uma nota do Instituto para a Família Católica e Direitos humanos (C-FAM) ao qual Wendy pertence, os membros da segurança do evento questionaram a líder pró-vida sobre seu ingresso no evento, considerando o estrito controle na entrada.

A equipe de segurança se retirou logo que Wright mostrasse sua autorização e assim permaneceu no evento.

Os promotores da reunião tinham solicitado à transnacional abortista e proprietária da maior rede de clínicas de abortos do mundo, a International Planned Parenthood Foundation (IPPF), que aprovasse cada uma das pessoas que compareceriam ao evento representando a "sociedade civil". Com essa premissa, só haviam admitido pessoas afins à causa da Fundação Gates e da IPPF.

A IPPF rechaçou a admissão de qualquer grupo crítico à sua agenda e do plano da Fundação Gates de reunir 6 bilhões de dólares para implementar programas de anticoncepção para cerca de 120 milhões de mulheres pobres em todo o mundo.

Segundo Wright, a Fundação Gates tem como objetivo pressionar os doadores e os governos para que os programas de anticoncepção tenham "mais prioridade que a educação, a saúde básica, a infraestrutura e o crescimento econômico" das mulheres.

O presidente do C-FAM, Austin Ruse, disse que "este evento está muito controlado. Querem obter uma mensagem totalmente unânime da cúpula".

"A única forma de obtê-lo é mantendo de fora os outros. Entretanto os pró-vida não seremos silenciados em nossa defesa das mulheres pobres que não queremos os anticoncepcionais de Melinda Gates", concluiu Ruse.