Após a publicação de documentos confidenciais do Vaticano, a Comissão Executiva da Conferência Episcopal Argentina enviou uma carta ao Papa Bento XVI expressando-lhe sua filial adesão.

A missiva, com data de sexta-feira, 1° de junho, assinala que a Igreja na Argentina lhe expressa "sua filial adesão na busca da verdade e sua companhia espiritual para acompanhá-lo nestes tristes momentos".

Além disso, os bispos argentinos manifestaram a sua solidariedade com o Santo Padre, "assegurando-lhe nossas orações, junto às de nosso povo fiel".

A Comissão Executiva está presidida pelo Arcebispo de Santa Fe de la Vera Cruz, Dom José María Arancedo; e integrada pelo Bispo de Neuquén e primeiro vice-presidente, Dom Virginio Bressanelli; o Arcebispo de Salta e segundo vice-presidente, Dom Mario Cargnello, e o Bispo auxiliar de Buenos Aires e secretário geral, Dom Enrique Eguía Seguí.

Os documentos reservados do Vaticano foram filtrados a diversos meios de imprensa, que os publicaram, originando uma "violação à privacidade do Santo Padre", conforme assinalou o Secretário de Estado da Santa Sé, Cardeal Tarcisio Bertone, a um meio italiano.

Depois deste fato, o único acusado, Paolo Gabriele, mordomo do Papa, foi detido. Conforme informou o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Pe. Federico Lombardi, a magistratura vaticana e a comissão cardinalícia são as encarregadas das investigações.