A Chancelaria da Costa Rica aclarou esse final de semana que, a diferença da maioria das delegações de países da América Latina, a sua delegação sim tinha se pronunciado em favor da vida na recente reunião da ONU sobre os resultados da Conferência de Beijing sobre a mulher.

Com efeito, a Delegada da Costa Rica, segundo informa o próprio Boletim da ONU, assinalou que seu país está “plenamente comprometido na promoção dos direitos da mulher” como “um elemento indispensável para atingir um desenvolvimento humano sustentável e em conformidade com as obrigações da Convenção das Mulheres”. A Delegada aclarou, no entanto, que todos os compromissos internacionais devem ser vistos no contexto dos direitos humanos da Costa Rica e a sua clara convicção na primacia e inviolabilidade do direto à vida”.

Portanto, em coerência com as reservas apresentadas pelo seu país, a Delegada da Costa Rica reafirmou que “nenhuma referência aos direitos sexuais ou reprodutivos pode ser colocada, sob nenhuma circunstância que inclua a possibilidade de fazer um aborto”.

A Delegada enfatizou também que “o aborto não é um direito humano, já que vai em contra do princípio da inviolabilidade da vida humana desde o momento da concepção”.

Finalmente, a Delegada da Costa Rica exigiu que o documento oficial inclua a sustenção que o seu país apresentou para defender esta postura em favor da vida e da família.