O Prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, Cardeal Angelo Amato, celebrou no dia 6 de março a reunião plenária dos Cardeais e Bispos que aprovaram o decreto sobre as virtudes heróicas do Padre Félix Varela, considerado como o pai da pátria de Cuba.

Em declarações ao grupo ACI neste 7 de março, o Postulador da Causa de Beatificação do Padre Félix Varela, Irmão Rodolfo Meoli, explicou que "os cardeais aprovaram o que disseram os teólogos, tivemos o voto positivo da comissão de cardeais e bispos, e isso significa que agora o Prefeito da congregação dos Santos devem ir ao Papa para autorizar a proclamação do decreto das virtudes heróicas".

Junto a este decreto os cardeais também aprovaram outras três causas.

O Postulador explicou à ACI Prensa, que ainda não se sabe quando o Papa aprovaria este decreto. "Tenho pensado chamar o Cardeal Amato para reunir-nos em breve e saber se tem intenção de apresentar a documentação antes da visita do Papa a Cuba".

O religioso, assinalou também que "em geral, quando o Prefeito para a Congregação das Causas dos Santos apresenta ante o Papa um decreto, ao mesmo tempo apresenta outros de diversos tipo, e isto pode produzir demora".

O irmão Meoli disse que após conhecer a notícia ele se comunicou com o Cardeal Jaime Ortega y Alamino, Arcebispo de Havana.

O religioso também chamou Dom Felipe de Jesus Estévez, Arcebispo de San Agustín, Florida (Estados Unidos), onde morreu o sacerdote; Monsenhor Nicholas Anthony DiMarzio, vice postulador da causa e o Bispo do Brooklyn (Nova Iorque), onde Varela viveu por muitos anos.

"Estou muito contente. Todos me responderam com grande entusiasmo esperando que o Papa quando for a Havana, proclame que já, Félix Varela é venerável".

Agora só falta que "o Cardeal Angelo Amato, vá ao Papa para pedir a autorização da emissão do documento de venerável, que recebe o nome de ‘Decreto sobre as virtudes heróicas’".

Para declará-lo venerável não faria falta nenhum ato público como requerido para a beatificação e a canonização, e a notícia seria feita pública através do jornal da Santa Sé, o L'Osservatore Romano.