O Parlamento de Portugal rechaçou um projeto de lei que procurava conceder a adoção de crianças a casais homossexuais, cujas uniões legais neste país europeu desde ano 2010.

Na sexta-feira 24 de fevereiro a proposta só recebeu apoio de 8 deputados comunistas e de 39 dos 74 socialistas. O que quer dizer que o projeto só foi defendido por 47 (pouco mais de 20 por cento) dos 230 membros do Parlamento.

O Partido Social Democrata (PSD, de centro direita) bem como o demo-cristão, que governam em coalizão o parlamento desde junho passado e que juntos representam 132 dos 230 bancos da Câmara lusa, votaram contra a proposta.

Conforme assinala a agência EFE, os 14 deputados comunistas explicaram nesta ocasião que não se pode mudar uma norma aprovada há ano e meio porque "é preciso continuar o debate" e porque "não se dão as condições" para a modificação.

Diversos especialistas ao redor do mundo assinalam que a adoção gay atenta contra a ordem natural e contra o direito que tem toda pessoa a ter pai e mãe, especialmente as crianças que foram abandonadas ou passaram pela dor de perder a ambos genitores.

A doutrina católica não aprova o mal chamado "matrimônio" gay porque atenta contra a natureza, sentido e significado do verdadeiro matrimônio, constituído pela união entre um homem e uma mulher, sobre a qual se forma a família.