O vaticanista italiano Sandro Magister divulgou nomes dos que seriam os novos cardeais que o Papa Bento XVI tem previsto criar no consistório a ser realizado no dia 19 de fevereiro em Roma, três dias antes da festa litúrgica da Cátedra de São Pedro, tradicionalmente associada aos consistórios.

Posto que nos três consistórios anteriores de 2006, 2007 e 2010 o anúncio da relação de novos cardeais foi feito quase um mês antes de sua realização, Magister considera que a lista oficial dos cardeais será conhecida ao final da audiência geral de 18 de janeiro.

Para Magister os novos cardeais serão: Dom Fernando Filoni, Prefeito da Propaganda Fidei, Dom Domenico Calcagno, Presidente do APSA, Dom Giuseppe Versaldi, Presidente da prefeitura dos Assuntos Econômicos da Santa Sede; Dom Giuseppe Bertello, Presidente do governo do Estado de Cidade do Vaticano.

O Arcebispo brasileiro Dom João Braz do Aviz, Prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica também estaria na lista; Dom Edwin F. O’Brien, Pró-grão mestre da Ordem Eqüestre do Santo Sepulcro; e Dom Santos Abril e Castello, recentemente nomeado Arcipreste da basílica papal de Santa Maria Maior.

Também estão nesta lista Dom Francesco Coccopalmerio, Presidente do Pontifício Conselho para os Textos Legislativos e/ou Dom Rino Fisichella, Presidente do recentemente criado Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização.

Completam o elenco Dom Timothy Dolan, Arcebispo de Nova Iorque (Estados Unidos) e Dom Dominik Duka, Arcebispo de Praga (República Tcheca), Dom Rainer Maria Woelki, Arcebispo de Berlim (Alemanha); Dom Thomas C. Collins, Arcebispo de Toronto (Canadá), Dom John Tong, Bispo de Hong Kong; o novo Patriarca Maronita Bechara Rai no Líbano; e na Índia o novo Arcebispo maior dos siro-malabares, Dom George Alencherry.

Com estas incorporações, diz o vaticanista, "o colégio dos eleitores do Papa estará composto pela primeira vez por cardeais criados em sua maioria por Bento XVI".

De acordo às normas estabelecidas por Paulo VI em 1973 e confirmadas pelo Beato João Paulo II, o número máximo de cardeais eleitores –os que conforme estabelecido em 1970 com o Motu Proprio "Ingravescentem aetatem" se tiverem menos de oitenta anos têm direito a participar de um eventual conclave– está fixado em 120.

O Papa tem também a potestade de criar um ou mais cardeais ‘ad honorem’, quer dizer que já tenham superado os 80 anos.

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