A Mesa Coordenadora Nacional pela Vida realizou no sábado passado, 26 de novembro, na cidade de Montevidéu uma marcha em defesa da vida e em rechaço ao projeto de despenalização e legalização do aborto, tema de atual debate no Parlamento uruguaio.

A "Marcha dos chocalhos", como foi titulada pelos organizadores, que pediram levar chocalhos como sinal de adesão ao direito à vida do não nascido, convocou a todos os uruguaios, especialmente os cristãos, à defesa do mais básico dos direitos humanos, o direito à vida.

Um comunicado dos organizadores assinalou que o projeto pretende legalizar o aborto até os nove meses e eliminaria o correspondente artigo do código penal.

Ao final da marcha, o prefeito de Montevidéu, Carlos Iafigliola, pronunciou um discurso no qual renovou o rechaço do projeto de lei do aborto e convocou a todos os uruguaios a defenderem a vida humana.

Finalmente, leu-se uma proclama, a qual sublinhou a necessidade de ser a voz dos que não têm voz: "No país se está desconhecendo o direito à vida do não-nascido. Assessora-se sobre a melhor maneira de cometer o delito de aborto. Chegam denúncias de bebês prematuros e com problemas pelo uso de Misoprostol recomendado como abortivo".

Além disso, "segue sem aprovação no Parlamento o já apresentado projeto de lei de ajuda à mulher grávida em situação angustiosa".

"Rechaçamos esta mentalidade discriminadora que faz acepção de pessoas no que diz respeito ao mais básico dos direitos humanos. Os uruguaios estão chamados a nos mobilizarmos na defesa dos que não podem defender-se por si próprios e que são o futuro do país", conclui o documento.