O Foro da Família e a plataforma pró-vida espanhola HazteOir pediram ao futuro governo de Mariano Rajoy que revogue a lei do aborto e que aprove políticas de apoio às famílias.

Assim, o presidente do Foro da Família, Benigno Blanco, reclama a "derrogação da lei do aborto e a aprovação de uma legislação que proteja a vida, assim como a inclusão de políticas ativas de apóio às mulheres grávidas".

Blanco assinalou, em declarações à Europa Press, que o resultado eleitoral demonstra que "a maioria política ideologizada em matéria de gênero que a equipe de Zapatero promoveu veio a desaparecer apagada pelo eleitorado".

Por isso solicitam que se "restabeleça o matrimônio como instituição entre homem e mulher" e que se dote de estabilidade com a revisão das leis como o 'divórcio express' e a lei que permite o casamento pessoas homossexuais.

Nesta linha, as associações solicitaram ao novo governo que "corrija" as leis do mal chamado matrimônio homossexual e do aborto para que se produza "um verdadeiro mandato de regeneração".

O presidente do Foro da Família também considera que se deve "reforçar a educação" e que, neste sentido, deve-se "devolver aos pais o papel que lhes corresponde".

Por sua parte, HazteOir deseja ao líder popular "muito êxito na difícil tarefa que tem por diante" e lhe anima "a derrogar a lei do aborto, promover políticas de apoio à família e o matrimônio, a acabar com a disciplina de Educação para a Cidadania e a lutar contra o ETA sem negociar com assassinos".

Para o presidente da HazteOir, Ignacio Arsuaga, o período de Zapatero "foram oito anos de “integrismo progrelaicista” nos quais viveram-se ataques dirigidos a destruir a sociedade". Neste sentido, considera que "o descalabro eleitoral do PSOE é um sintoma do sentimento de agressão permanente que viveu boa parte da sociedade espanhola desde 2004".

Finalmente, a Junta Diretiva da HazteOir.org manifestou seu "agradecimento às centenas de agentes eleitorais implicados em uma campanha sem precedentes" e assinalou que sua proposta 'VotaValores.org' conseguiu influir em partidos e votantes, "incluindo assuntos de vital importância na discussão eleitoral que, de outro modo, teriam sido sepultados de forma definitiva pela crise econômica".