A agência argentina AICA informou que o Papa Bento XVI nomeou hoje a Dom Adriano Bernardini, de 69 anos, até agora Núncio Apostólico na Argentina, como novo Núncio Apostólico na Itália, seu país natal.

Dom Bernardini permanecerá no país até depois do dia 10 de dezembro, data em que Cristina Fernández de Kirchner assumirá seu segundo mandato presidencial.

Depois da partida de Dom Bernardini, a representação pontifícia ficará, interinamente, a cargo do Dom Robert Murphy, em caráter de encarregado de negócios da nunciatura apostólica na Argentina.

O arcebispo Adriano Bernardini nasceu em Pian de Mileto, província de Pesaro-Urbino, Itália, no dia 13 de agosto de 1942. Foi ordenado sacerdote em 31 de março de 1968, depois de ter obtido o grau de bacharel em Filosofia e o doutorado em Teologia pela Universidade Pontifícia Lateranense. Foi formador e procurador do Seminário Pontifício Lateranense de Roma desde 1968 até 1970.

Ingressou no Serviço Diplomático da Santa Sé no dia 3 de dezembro de 1973, depois de cursar na Pontifícia Academia Eclesiástica da qual se formou com o grau de doutor em Direito Canônico e um diploma em Ciências Diplomáticas.

Ajudou como colaborador do núncio apostólico nas nunciaturas do Paquistão, Angola, Japão, Venezuela e Espanha. Em 17 de janeiro de 1989 foi designado encarregado de negócios interino da nunciatura apostólica na República da China (Taiwan).

Em 20 de agosto de 1992 foi designado Núncio Apostólico em Bangladesh. Recebeu a consagração episcopal em 15 de novembro de 1992.

Desde o dia 15 de junho de 1996 até em 24 de julho de 1999 foi Núncio apostólico na República da Madagascar, nas Ilhas Mauritius e Seychelles.

Em 24 de julho de 1999 foi nomeado núncio apostólico nos reinos da Tailândia e do Camboja e na República de Singapura, como também delegado apostólico para Myanmar, Brunei, Malásia e Laos.

Em 26 de abril de 2003 foi renomado núncio apostólico na República Argentina.

Percorreu a Argentina visitando as quase 70 dioceses do país, algumas delas várias vezes, com a preocupação de conhecer "in situ", como representante do Papa, a situação da Igreja no país.