Os palestinos solicitarão à Organização de Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) que a cidade de Belém e a Basílica da Natividade que ali se encontra sejam proclamadas Patrimônio da Humanidade, se finalmente frutificar sua proposta de reconhecimento ante Nações Unidas e Palestina termine sendo admitida como membro de pleno direito.

Esta será a segunda vez que os palestinos solicitem este status para a cidade e a igreja como lugares do nascimento de Jesus Cristo. A primeira proposta foi rechaçada no princípio do ano porque somente os estados membros da ONU podem de realizar este tipo de solicitudes.

"Este é um exemplo muito simples de como a Palestina não foi capaz de preservar sua herança cultural por não poder aceder às ferramentas das que gozam todos os estados do mundo", declarou o vice-ministro da Autoridade Palestina para Antiguidades e Herança Cultural do Ministério de Turismo, Hamdan Taha.

"Pedimos ao Comitê do Patrimônio Mundial que ative nossa proposta", declarou Taha, quem espera que outras cidades palestinas como Hebron sigam o mesmo exemplo se for obtido o reconhecimento de Belém, que será decidido na conferência geral da UNESCO entre os dias 25 de outubro e 10 de novembro.

A UNESCO foi primeira das agências de Nações Unidas à qual a Palestina, Estado observador na organização desde 1974, solicitou a aceitação como membro de pleno direito dentro de sua proposta geral de reconhecimento.