A Conferência de Bispos Católicos dos Estados Unidos (USCCB) promove em outubro diversas atividades pela defesa da vida no contexto do "Mês do Respeito pela Vida" celebrado há 40 anos neste país.

O Arcebispo de Galveston-Houston e presidente do Comitê de Atividades Pró-vida da USCCB, Cardeal Daniel DiNardo, disse que "em inúmeros liturgias e atos agradeceremos a Deus pelo dom da vida e rogaremos que guie nossos esforços por defender os mais desamparados".

O Prelado assinalou também que nos Estados Unidos os católicos expressarão sua oposição "à crueldade do aborto, recordaremos as vítimas vivas: mães e pais que choram a perda da sua criança. A misericórdia de Deus é maior que todo pecado, a cura e a paz podem ser seu por meio do sacramento da Reconciliação".

O lema deste ano é "Eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância", que se apresenta frente a "uma cultura de valores hostis à felicidade e ao verdadeiro bem-estar da sociedade".

Além da defesa da vida da criança por nascer promove-se o respeito pelas pessoas em idade avançada, os deficientes, as vítimas de acidente que sofrem discapacidade cognitiva e requerem ajuda para receber mantimentos e poder viver, e todos os que "estão em risco de serem tachados como uma vida que não merece viver".

Por outro lado, o Arcebispo lamentou que a publicidade e os meios promovam uma visão errada da sexualidade, "com uma visão do sexo ‘livre’ de compromissos ou conseqüências, não há lugar para a abertura a uma nova vida, promove-se os anticoncepcionais e se defende o aborto como um plano de respaldo ‘necessário’ quando estes falham".

Diante desta realidade, o Cardeal DiNardo recalcou que "todos esses esforços por fomentar falsos valores devem ser resistidos por meio da educação, da promoção pública e, sobre tudo, pela oração".

"Os católicos não podem fugir da obrigação de afirmar os valores e princípios que mantemos como essenciais para o bem comum, começando pelo direito à vida de todo ser humano", concluiu.