Em um comunicado, a Conferência Episcopal Equatoriana (CEE) exortou à cidadania a fortalecer a democracia procurando sempre que o Estado de direito não seja vulnerado por ambições políticas nem prepotências.

"A política que visa ao bem comum e a vigência de uma ordem de direito são minadas pelos rancores e vinganças pessoais, as ambições e as prepotências", expressaram os Bispos.

No documento assinado conjuntamente pelo Dom. Vicente Cisneros e Dom. José Eguiguren, presidente e secretário da CEE respectivamente, os prelados advertiram que “os problemas crônicos que padece o país se agravaram com as agressões inferidas a institucionalidade".

Do mesmo modo, assinalam que “a democracia somente é possível em um Estado de direito,

onde se protejam os direitos e se determinem responsabilidades, tanto de

as pessoas como dos órgãos do poder e a sociedade”.

Os bispos asseguraram que “ninguém no Equador deseja chegar aos extremos da ditadura ou da anarquia, mas a paixão política e um generalizado estado de confusão podem permiti-lo".

O Equador atravessa uma crise política devido a que a oposição acusa ao Presidente Lucio Gutiérrez de atitudes ditatoriais e de violar a Constituição ao reestruturar a Corte Suprema de Justiça e os tribunais Constitucional e Eleitoral.