A líder das Damas de Branco, Laura Pollán, disse que a Arquidiocese de Havana (Cuba), confirmou-lhe que a Igreja seguirá mediando para que o Governo libere os detentos políticos que continuam encarcerados.

"Eles nos disseram que vão seguir nos apoiando sobre seguir pedindo que sejam soltos os presos que consideramos políticos e pacíficos", afirmou Pollán à imprensa este domingo, logo depois da tradicional caminhada que as Damas de Branco realizam pelas ruas da capital.

Fontes da dissidência disseram à AFP que restam 60 presos políticos em Cuba e que "continuarão pedindo que concedam a liberdade condicional aos que já estão no tempo estabelecido", acrescentaram.

Graças ao diálogo entre a Igreja em Cuba e o Governo comunista iniciado em maio de 2010, 130 detentos políticos foram liberados gradualmente. A maioria viajou à Espanha com suas famílias.