O Papa Bento XVI nomeou hoje dois bispos para o Brasil, entre eles Dom Sergio da Rocha, até agora Arcebispo de Teresina, no Piauí, como novo Arcebispo de Brasília. Ele sucede a Dom João Braz de Aviz que, em janeiro, foi nomeado prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica, no Vaticano.

O Papa nomeou também o padre Marian Marek Piatek, conhecido como padre Marcos, bispo da prelazia de Coari, no estado do Amazonas, vacante desde julho de 2009. O sacerdote redentorista é de origem polonesa e chegou ao Brasil em 1986.

Segundo a informação divulgada pela CNBB, na sua última assembleia geral, no mês passado, em Aparecida (SP), Dom Sérgio foi eleito presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina da Fé, tornando-se membro do Conselho Episcopal Pastoral (Consep) e do Conselho Permanente da CNBB. No último quadriênio (2007-2011), foi presidente do Regional do Regional Nordeste 4 da CNBB, que abrange todo o estado do Piauí.

Paulista de Dobrada, Dom Sérgio nasceu no dia 21 de outubro de 1959. Fez o curso de filosofia no Seminário de São Carlos (SP) e de teologia em Campinas (SP). Ordenado padre no dia 14 de dezembro de 1984, fez mestrado em Teologia Moral na Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção, em São Paulo, e doutorado na Academia Alfonsiana da Pontifícia Universidade Lateranense, em Roma.

Dom Sergio foi nomeado bispo auxiliar de Fortaleza (CE) em 13 de junho de 2001, recebeu a ordenação episcopal no dia 11 de agosto do mesmo ano. Logo foi nomeado arcebispo coadjutor de Teresina (PI) em 2007, assumindo a arquidiocese em setembro de 2008. Como bispo, Dom Sergio foi membro das Comissões da CNBB: para a Doutrina (2002-2007), para os Ministérios Ordenados e da Vida Consagrada (2007-2011). Neste mesmo período, foi presidente do Departamento de Vocações e Ministérios do Conselho Episcopal Latino-americano (CELAM).

Para o governo pastoral da Arquidiocese de Brasília, Dom Sergio da Rocha conta com a colaboração de 294 sacerdotes, 652 religiosos e 70 diáconos permanentes.
 
Segundo a informação divulgada pela CNBB, o novo bispo de Coari, 56, é polonês da cidade de Tuchów e nasceu no dia 10 de outubro de 1954. O sacerdote é membro da Congregação do Santíssimo Redentor (Redentoristas), tendo feito sua profissão religiosa em 15 de agosto de 1974 foi ordenado sacerdote no dia 5 de junho de 1980, padre Marcos tem mestrado e doutorado em Teologia Moral pela Academia Alfonsiana da Universidade Lateranense, em Roma.

Atualmente é professor de Teologia Moral no Instituto de Teologia da Universidade Católica de Salvador, no Curso de Extensão do IT-UCSAL, na Faculdade São Bento da Bahia e da Escola Diaconal da Arquidiocese de São Salvador (BA) e coordenador do Curso de Extensão em Missiologia e Evangelização do Centro Missionário Redentorista da Bahia.

Mons. Marek é membro da Sociedade Brasileira de Teologia Moral. Foi responsável pela formação de seminaristas de teologia da vice-província redentorista da Bahia. Foi vigário paroquial e pároco da paróquia da Ressurreição do Senhor, em Salvador; professor no Instituto Teológico dos Frades Franciscanos em Recife-Olinda, no Instituto de Filosofia e Teologia de Goiás, em Goiânia (GO), no Instituto Teológico dos Redentoristas em Tuchów (Polônia) e no Instituto Teológico São Bento da Bahia.

Para o governo da prelazia de Coari, que tem uma população de 177,000 católicos, Dom Piatek contará com a ajuda de 14 sacerdotes e 27 religiosos.