No novo livro do Papa João Paulo II, Memória e Identidade, que será publicado na quarta-feira 23, o Santo Padre compara as milhões de vítimas do aborto com as do holocausto judeu da Segunda guerra mundial.

No livro, O Papa afirma que “o anti Evangelho é a nova forma de totalitarismo” e que esse novo totalitarismo está “insidiosamente escondido detrás da aparência de democracia”.

O Santo Padre, também menciona que “um parlamento legalmente eleito permitiu que Hitler fora eleito nos anos ‘30s na Alemanha e lhe deu o poder para iniciar a invasão na Europa, os campos de concentração e a aplicação da chamada ‘solução final’ aos judeus; que levou a extermínio de milhões de filhos e filhas do Israel”.

O Papa acrescenta que “como no passado, existe a necessidade de questionar as leis que são produto da democracia contemporânea. A associação mais imediata de ideia que vem à mente são as leis do aborto. Os parlamentos que geram e promovem este tipo de leis, devem ser conscientes de seu abuso do poder e de sua posição em um conflito com a lei de Deus”.

O livro so Papa reafirma assim o expresso em sua encíclica de março de 1995 Evangelium Vitae (Evangelho da Vida) em que condena o aborto, a eutanásia e a manipulação genética.