O pároco da catedral de Santiago del Estuário (Argentina), Pe. Julián Cueva, pediu que não se realize o aborto a uma mulher deficiente mental que teria ficado grávida devido a um estupro, já que não se pode solucionar um mal com outro mal.

Por mais que seja dolorosa a situação e queiramos dedicar toda compreensão, para solucionar o problema é preciso buscar algo que não denigra a mãe, já que é denigrante obrigá-la a matar a seu filho, e isso não pode ser justificado desde nenhum ponto de vista, nem do religioso e nem do natural, afirmou à imprensa local.

O P. Cueva disse que se a criança for produto de um estupro e a mãe não está capacitada para educar a essa criatura, possivelmente os familiares possam fazê-lo ou poderiam dá-la em adoção, porque a criatura não tem a culpa de ter sido concebida dessa maneira.

Por sua parte, o advogado da família, Mario Rovelli, disse que o aborto poderia ser praticado na quarta-feira ou quinta-feira e que conforme informou o Ministério de Saúde, não é necessária a autorização judicial. Entretanto, reconheceu que o aborto não poderia ser realizado se houver objeção de consciência dos médicos.