A porta-voz do grupo pró-vida espanhol Derecho a Vivir (Direito a Viver), Gádor Joya, acusou o Ministério de Educação de "impor" o ensino de técnicas abortistas nos estudos de Medicina e de Ciências da Saúde e afirma que este fato "atenta" contra a autonomia universitária e a liberdade de consciência.

"O direito à vida e à liberdade de consciência estão acima de qualquer lei", asseverou Joya, em alusão à intervenção desta quinta-feira do secretário de estado de Educação no Senado, na que defendeu a "total compatibilidade" deste princípio constitucional com a Lei de Saúde Sexual e Interrupção Voluntária da Gravidez (a nova lei do aborto), que entrou em vigor em julho de 2010.

Para a porta-voz de Direito a Viver, "nenhuma lei muda o fato de que o aborto é a morte violenta de um ser vivo indefeso da espécie humana".

Do mesmo modo, criticou que Bedera tenha feito uma comparação que negar-se a estudar os abortos em Medicina é como negar-se a fazer práticas de divórcios na carreira de Direito por não estar de acordo com esta fórmula.