Ante o conflito armado na Líbia entre as forças rebeldes apoiadas pela França, Inglaterra, Estados Unidos e Espanha, e tropas leais ao líder líbio Muamar Gaddhafi, o Papa Bento XVI reiterou seu chamado ao diálogo pacífico que permita suspender o uso das armas.

Ao finalizar a reza do ângelus dominical e como fez no domingo passado, o Santo Padre assinalou que "ante as notícias cada vez mais dramáticas, que vêm da Líbia, cresce minha trepidação pela incolumidade e a segurança da população civil e minha apreensão pelo desenvolvimento da situação, atualmente marcada pelo uso das armas".

"Nos momentos de maior tensão se torna cada vez mais urgente a exigência de recorrer a todo meio do qual dispõe a ação diplomática e apoiar qualquer fraco sinal de abertura e de vontade de reconciliação entre todas as partes envoltas, para procurar soluções pacíficas e duradouras"

Bento XVI elevou logo suas orações a Deus para que "retorne a concórdia na Líbia e em toda a região norte-africana, faço um urgente chamado aos organismos internacionais e a quantos tenham responsabilidades políticas e militares, para o imediato início do diálogo, que permita suspender o uso das armas".

"Meu pensamento -concluiu- dirige-se finalmente, às autoridades e aos cidadãos do Oriente Médio, onde em dias passados se deram diversos episódios de violência, para que também ali seja privilegie a via do diálogo e a da reconciliação na busca de uma convivência justa e fraterna".