Onze anos depois de implementar a ordenação sacerdotal de mulheres e uns dias depois que o arcebispo de Canterbury ter aprovado que o príncipe Charles –que quando se tornar rei será o chefe da igreja anglicana– contraia matrimônio com uma mulher divorciada, a igreja anglicana estuda a ordenação episcopal de mulheres.

Conforme informou a agência a Europa Press, as opiniões estão muito divididas. Os que se opõem à ordenação episcopal de mulheres argumentam que desde a morte de Jesus Cristo todos os bispos foram homens, assim como seus doze apóstolos. Do mesmo modo, consideram errôneo que as mulheres possam ter autoridade sobre os homens no exercício religioso.

O Sínodo da igreja anglicana segue contemplando esta possibilidade, mas se for aceita levaria  alguns anos até que uma mulher possa tornar-se efetivamente um bispo.

Os 579 membros do Sínodo reunidos nesta semana, devem debater ambas as posturas.

Os líderes anglicanos também analisarão as complicações pela ordenação de um bispo homossexual nos Estados Unidos, assunto que dividiu profundamente a comunidade anglicana.