A Associação para a Investigação e a Docencia Universitas, conformada por professores da Universidade Complutense de Madrid (UCM), expressou seu rechaço à profanação de um grupo de jovens que na quinta-feira passada 10 de março ingressou na capela do campus de Somosaguas e onde algumas moças se despiram da cintura para acima ao redor do altar.

Conforme assinala o jornal espanhol ABC, uma aluna da faculdade de ciências econômicas que foi testemunha dos fatos e que estava rezando na capela, disse que duas das jovens ao redor do altar "fizeram alarde de sua tendência homossexual".

No lugar os agressores leram textos e frases que, diziam, eram de autores cristãos sobre a mulher. Também deram leitura a um manifesto com afirmações e juízos contra a Igreja e seus ensinamentos e puseram pôsteres nos murais de anúncio da entrada à capela e nos bancos.

Em declarações ao jornal espanhol La Razón, Guadalupe Arbona, presidenta da Universitas, assinalou que "um ataque como o da capela quebrantam a convivência". Do mesmo modo disse que aprecia a condenação dos fatos por parte do Reitor da UCM, Carlos Berzosa, embora afirmasse que lhe parece "insuficiente".

Na opinião de Arbona, o Reitorado deve "impedir e perseguir" este tipo de ações.

Berzosa afirmou que abrirá um expediente informativo a estes alunos que profanaram a capela, enquanto que um catedrático de direito penal será quem investiga os fatos e sancione aos responsáveis, conforme informa a Europa Press.

Em declarações à Cadeia SER, Berzosa afirmou também que "vimos fotos e justamente na igreja não se identifica ninguém. Podem identificar-se fora, mas tampouco pode culpar ninguém porque não sabe se logo foram à capela ou não".